domingo, 2 de outubro de 2011

ILUSÕES

Quando achei que fulano era meu amigo
Ledo engano!
Ele mostrava-se o tempo todo
Eu, ingênua e tola, não quiz ver

Até que a apoteose se fêz
Num assomo de raiva cuspiu
O que, certamente, andara pensando
E humilhou-me perante todos

Meu coração nunca havia me enganado
Só tive uma visão romantizada porque quiz
O pensar é enganável, o sentir, nunca!
Tive uma das mais amargas lições da vida

Lobo em pele de cordeiro, não mais
Sorrisos falsos que saem sem pudor
Tive provas cabais e fui teimosa, insisti
Tirei esse espinho do meu jardim de rosas!

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