Mais uma vez cá estou
Só e insone
A madrugada como companheira
A noite como confidente
Busco o cerne de meu ser
Prá que possa entender
Uma história tão marcada
Por lágrimas, lutos, dores
Deito-me qual feto
Aninhado no útero materno
Querendo, o que tive
Quando lá estive
A inconsciência do existir
A comida que chegava sem esforço
O espaço prá me deleitar
A redoma a me salvar
Desde o primeiro grito
_Nasci, estou viva
Cuidem de mim
Prá que não morra a míngua
Até hoje quando
Tantos invernos, primaveras
Outonos, Verões
Já se passaram
Persigo o amor
Pode ser uma dose
Pode ser uma gota
Pode ser inventado
Só quando ele resolver
Repentinamente, visitar meu ser
A angústia cessará
A fogueira acender-se-á
Janice Lopes 2:04 de 05/05/08
sexta-feira, 4 de abril de 2008
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