sexta-feira, 4 de abril de 2008

MADRUGADAS E INTROVERSÕES

Mais uma vez cá estou
Só e insone
A madrugada como companheira
A noite como confidente

Busco o cerne de meu ser
Prá que possa entender
Uma história tão marcada
Por lágrimas, lutos, dores

Deito-me qual feto
Aninhado no útero materno
Querendo, o que tive
Quando lá estive

A inconsciência do existir
A comida que chegava sem esforço
O espaço prá me deleitar
A redoma a me salvar

Desde o primeiro grito
_Nasci, estou viva
Cuidem de mim
Prá que não morra a míngua

Até hoje quando
Tantos invernos, primaveras
Outonos, Verões
Já se passaram

Persigo o amor
Pode ser uma dose
Pode ser uma gota
Pode ser inventado

Só quando ele resolver
Repentinamente, visitar meu ser
A angústia cessará
A fogueira acender-se-á


Janice Lopes 2:04 de 05/05/08

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