Como voar, se tenho
as asas partidas
Como sonhar, se sonhando
vivi e só colhi frustrações
Como navegar se a embarcação
é frágil demais prá mar tão revolto
Como correr prá longe daqui
Se as pernas, paralisadas, estão
Como fugir, se prá qualquer lugar
Que eu vá junto comigo
Irá também a dor de viver
A experiência acumulada de ser
Como seguir em frente
Se, no presente, não vislumbro
Possibilidade de transformar
O que corrói e faz doer
quinta-feira, 22 de maio de 2008
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