O rio, que calmamente, passa
Me remete àquilo que nunca tive
Infância livre e solta
Prá experienciar a vida
As brincadeiras de pular corda
De jogar queimada, de subir em árvores
De aprender a andar de bicicleta
De correr riscos que a mãe nem imagina
Estava ocupada em ser mãe
Daquela que me gerou
Tempo integral, com direito
A parar, quando prá escola,ia
Se hoje permito-me algumas coisas
Que chamam de infantil
È porque só eu sei a dor
De ser criança, sem sê-lo
segunda-feira, 12 de maio de 2008
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